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Sou mestre em ser eu sem no entanto saber viver;
Pontífice na arte de conjecturar grandiosos planos
só para derrubá-los vê-los caídos por terra;
Engenheiro de sonhos que sonhados deixo ir;
Sou nuvem plúmbea que se afasta trovejando sem se chover;
Tracei a minha deriva e percorro-me indo a lado nenhum
Oiro baço ou louco sóbrio!
Porque não quero eu as coisas que querendo teria?
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