Frio, Madurezas e Amigos Estranhos
Esta coisa do frio que se decidiu começar a instalar é um aborrecimento. Mais uma das minhas madurezas, dirão, mas o que me chateia é não poder andar tão despido quanto é desejável. Não necessariamente nu, hein, e em casa, entenda-se.
Não sou propriamente narcisista mas gosto de saber e ir vendo o que se passa com o meu corpinho e, pelo facto de as temperaturas andarem já mais por baixo, este tem estado tendencialmente mais coberto, menos sujeito à observação.
É bom saber que os pelunchos do peito continuam semeados de forma ordeira, que nenhum assumiu tamanho ou forma aberrantes. Saber do estado de hidratação da pele, se é adequado ou não. Controlar o aparecimento dessas borbulhas inomináveis, dignas de uma segunda puberdade... e, enfim, agora com uma visão menos frívola, vigiar os nevos que proliferam, embora sem desenvolvimentos malignos, na família. Já a minha avó dizia que "o rapaz-piqueno é sinaleiro!".
Não me tomem por maluquinho das doenças porque não o sou, sim?
Chamem-me cromo, quero lá saber! Com as estranhas afinidade que vou arranjando está tudo mais que explicado. Não é inédita a enumeração de uns poucos amigos "eskasitos", já o fez a prezada Fuckitall. Um pouco mais de exaustão é o que proponho na minha abordagem:
Para começar, sem qualquer critério qualitativo (lamento), apenas pela facilidade da proximidade caligráfica (sim, é porque eu escrevo muita merda em papel), apresento a Fuckit que educa a sua cria num ambiente subversivo. Fá-la saltar ao som de revolucionários como R.A.T.M.. É de referir igualmente o estado desalmado da criança, assumido sem hesitações pela própria quando questionada acerca da localização da sua alma. Embora, depois de alguma ponderação, tenha acedido ter uma alma no rabo.
A-que-não-presta também é boa peça, sim. A favor da construção em altura em Lisboa, assume-se ela própria como uma protuberância no horizonte da nossa estatura mediterrânica. Em suma, é crescida como o raio! Não é só a mania das grandezas. Fazendo justiça ao nome não perde uma boa discussão para molhar (n)a sopa, admite laivos pavlovianos no seu comportamento.
Cenas Obscenas é investigador das artes nipónicas de fornicar com o maior espalhafato possível e arqueólogo de lixo electrónico ou Beta Max. Anda muito gráfico ultimamente. Consta que é, como eu, saloio.
Sobre Dr. Traktor nem me vou adiantar, é um freak da blogosfera e não só, garanto! Também consta que é saloio.
Há aquela história dos neurónios espelho e que não podemos ser aquilo que queremos mas sim o que o meio nos permite. Essas coisas... Preciso dizer mais?
5 comentários:
Realmente, dás-te com cada espécie...
Ai é assim?!, mal apanhas uma pessoa pelas costas começas a cortar na casaquita? Espera aí, que eu hoje estou aqui a organizar uma festinha, mas a gente depois cumbersa... O raio do puto... Para citar uma pessoa que eu cá sei: fizeste-la bonita! quando o teu pai chegar vais ver!
Muita festinha há para essas bandas...
Nem digas nada!
Quanto ao responso que merecias, desisto. Ias ficar a olhar para mim com esse ar de adolescente insolente. Vou ignorar.
Oh! A decepção...
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