Sim, Não ou...
Após a maratona de debate de ontem na RTP parece que os movimentos pelo NÃO se colocaram numa situação insustentável. Não concordam com a pergunta. Ora não concordando com a pergunta não poderão votar NÃO e SIM não votam. Não é para estes casos que serve o voto em branco?
Excluem-se desta categoria o CDS e mais uns 'notáveis' que realmente acham que as mulheres devem ser castigadas. São, pelo menos, coerentes. E é esta a questão do referendo, deve ou não ser a mulher penalizada caso pratique um aborto fora das situações consagradas pela futura legislação?
4 comentários:
Mas isso é o que eles querem, abstenção, porque sabem, como sabemos todos, que se os portugueses forem mesmo a votos o Sim é largamente maioritário.
Pois, também acredito nisso.
Mas, de facto, das duas três:
Se se acha que as mulheres devem ser criminalizadas vota-se NÃO; Se se julga que não devem ser perseguidas, mudando a lei, vota-se SIM; agora, se se acha que não é nenhuma destas a solução o que se faz?
E não falei propriamente em abstenção, votar em branco há-de ser também um sinal válido em democracia, não é?
Eu não entendo muito bem os tecnicismos da coisa, mas deparada com (agora levando a situação ao limite) uma maioria do voto em branco a nossa classe política ver-se-ia obrigada a formular uma outra solução e consequente pergunta.
Mas qual é o meio? Não devem ser criminalizadas nem deixar de ser? Isso não corresponde a nada... Ou são, ou não são.
Claro! Seria simplesmente a recusa de responder a essa questão. Mas é nesse estado que aquela gente está...
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